que fazer nesta hora?
mais uma vela apagou
sou eu verso que chora!
não há vestígios do amor
ou sou eu que não o vejo?
a vida não é só amargor
se houver em nós o desejo.
primavera sempre finda
deixa irremediável vazio
mas se ternura há ainda?
extingue-se em nós o frio.
os sinais que vão ficando
que mais senão heranças?
com amor vão-se atenuando
com sorrisos e lembranças.
entre a infância e m'morte
nuvens brancas de poesia
assim me entrego à sorte
mais uma noite mais um dia.
natalia nuno
rosafogo
imag.net
As tuas lembranças são aguarelas
Pintadas com rosas de rubras cores
É um deslumbrar ao apreciar as telas
Nas fragrâncias de sublimes amores.
Leio a tua alma ferida
Em que muito já viveu
Mas em tudo é querida
Terá sempre um apogeu.
É bom recordar meninices
Circundada de traquinices
Com carradas de perrices
E com algumas gulodices
Os teus poemas são tantos
Belos, formosos, bem reais
Nunca precisarão de mantos
Serão sempre intemporais!
É um prazer fazer estas simples quadras e dedica-las á Natália Nuno, uma amiga virtual, mas que é bem real.
Beijo
João
do que a poesia exala
tem o encanto da flor
quando de amizade fala.
é canção que não finda
ouvi-la até enternece
é doce, mais doce ainda
quando amizade se merece
e eu fico a celebrá-la
e sinto que me acarinha
quem comigo vem à fala
exaltando poesia minha
é pois benção do céu...
ou uma graça maior?
graça que Deus me deu!
agradeço enquanto «fôr».
obrigada João não esquecerei jamais todas as quadras que me dedicaste, agradeço as tuas palavras sempre amigas assim como tua amizade.
Bom domingo, beijinho de amiga
natalia nuno