pende o ramo do salgueiro
tristemente sobre o rio...
das madressilvas o cheiro
aldeia quem a vê, quem a viu!
esplendorosa brancura
nuvens novelos de lã
olhar abstracto, ternura
telhados de telha vã
trigo...cevada...aveia
todos o vento saudando
a paisagem não é feia!
espantalho afugentando
demónios e ruindades
nutridos pela má língua
logo se zangam comadres
a amizade morre à míngua
ai a pureza das coisas
longuínquos pensamentos
ouvindo coisas e loisas
sombreados de lamentos
consola-me como benção
este recordar com saudade
trago a aldeia no coração
recordo-a com docilidade
natalia nuno
rosafogo
imagem da net
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