Amoras silvestresà beira do caminho
tantos beijos me deste
carinhos sem espinho.
o peito estremece
sem sonho, sem amor
o coração padece
e morre a flor.
é triste a história
é ave sem plumagem
a vida transitória
árvore sem folhagem.
o rosto é beldade
o tempo é enguiço
foi-se a mocidade
quem fez o feitiço?
céu de estrelas coroado
olhar de bravura
de verde pintado
tanta formosura.
ondas de saudade
tanto o estremecimento
chegou à idade
perdida em lamento.
natalia nuno
rosafogo
imagem da net
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