aprendi a amar a natureza
deu sentido ao meu viver...
o encantamento, a grandeza
que contemplo com prazer
deixo-me a fruir a primavera
a beleza do colorido outono
sempre um inverno à espera
onde triste me abandono...
meu olhar... observador
surpreendido com pormenores
na chuva. neve, frio e calor
em vendavais e fúrias maiores
um ramo de louro... de cereja
os brincos... que vivacidade!
ousada...infantil... que seja!?
trago de tudo imensa saudade
basta o sorriso duma flor
pra existência valer a pena!
bebendo esperança se vai a dor
sobre o peito a batida é serena
debruço-me sobre o ribeiro
vejo nele espelhado o rosto
da verdura dos anos o cheiro
e no horizonte o sol é posto.
natalia nuno
rosafogo
quadras de 8/2005
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