derradeira poesia
derradeira poesia
aqui à beira do rio
com minha mão fria
feita a sangue frio
poesia de promessas
sonhos amontoados
conversas dispersas
escrita de dedos suados
derradeira poesia
cisma de quem pensa
escrita ao meio dia
dum vazio imensa
ilusão ou miragem
ou apenas invento
do rio a outra margem
que no coração acalento
derradeira poesia
de esperança de nada
de lágrimas vazia
ao fim condenada.
perdida de vez
num deserto de cetim
quem sabe talvez
grito saído de mim.
derradeira poesia
à procura de sentido
que raiz a prendia?
donde terá nascido?
rosafogo
natalia nuno
Sem comentários:
Enviar um comentário