tenho um livro sempre aberto
é meu mundo a ele regresso
trago-o sempre por perto
são palavras o que lhe peço
uma recordação me atravessa
e se esgueira no meu peito...
de lá não sai inda que peça
traz-me o coração contrafeito
a vida que levo por diante
entre sorvos de saudade...
vou-a bebendo lentamente
assim amanheço na idade.
nos lábios sempre a sede
a sombra que me segue perto
um dia ao outro sucede...
a pouca distância o incerto.
natalia nuno
rosafogo
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