quarta-feira, 23 de outubro de 2013

trovas...sem cura




o tempo tudo me gasta
gasta-me a voz os sentidos
o tempo de tudo me afasta
trago os sonhos perdidos

chorei até de madrugada
fiquei assim p'la noite fora
rosa em botão despetalada
foi morrendo hora a hora
 
sem parecença com ninguém
sou eu assim na realidade
mulher doce como convém
mas que é cinza da saudade.
 
quando a força desalenta
fica a vida insegura
como ferida que rebenta
coração fica sem cura
 
natalia nuno
rosafogo
04/2006
 

 

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