quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

maldito governo



Ressoa na voz da gente
Povo é quem mais ordena
mas é tão triste o presente
e o futuro já me condena

governo tão desumano
e de mentiras tamanhas
quem veste de ruim pano
vê-se depois às aranhas

de mortos, com esse mal
só se não tivermos juízo!
mate-se já o animal...
que ele nunca foi preciso

pelo que passa a Nação
uma autentica desgraça
casa onde não há pão
é a fome que nela grassa

Ou tão só desgovernado
trazem o bolso da gente
Até quando este fado?
Não há povo que aguente.

diz dar direitos garantidos
assim vão tirando o resto
ora se já estamos falidos
eu cá não dou n'empresto

dizes adeus às poupanças
vais dizendo adeus a tudo
temos que lhe pôr paranças
que maldito governo mudo!

para um pensar positivo
precisa haver pão na mesa
neste mundo onde vivo
de nada, há mais certeza

tanto mal correndo à solta
rasteja a confiança...
se a vida não dá uma volta
fica de rastos a esperança

Sou fruto desta Nação
Já sou um fruto maduro
sofro com a desilusão
ao ver jovens sem futuro

Quadras encadeadas, esta é a minha participação no Horizontes da Poesia.

natalia nuno
rosafogo

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