Trago um lenço cheio de cor
bem dobrado ao meu jeito
bem dobrado ao meu jeito
com letras grandes «AMOR»
grande como trago no peito
Caem-me lágrimas soltas
a crescerem-me pelo rosto
enxugando-as dou eu voltas
de manhã até ao sol-posto
Quando o dia se faz escuro
noite criadora, preciosidade
torna o viver menos duro
e lá volta de novo a saudade
Alheia me deixo ao coração
é completamente indiferente
nunca quer saber da razão
mas nunca anda contente...
Linhas de seda eu usei
para o teu nome bordar
bordei até que cansei...
hoje não ouso lembrar
Sem te dirigir o olhar
bordei então a letras pretas
com força maior que o mar
minhas lembranças secretas
Pousei agulhas e linhas
dei descanso ao coração
não sei por onde caminhas
manda agora minha razão
Sento na cadeira de palha
dirijo palavras à lua
não há santo que me valha
esquecer q' um dia fui tua
natalia nuno
rosafogo
Olá Natália, outro lindo poema!!
ResponderEliminarBjs
Amara
Olá amiga, grata pela visita és uma jóia, breve vou visitar-te.
ResponderEliminarBeijinhos