domingo, 4 de maio de 2014

Dispersas...trovas







Há sempre um laço forte
a prender-nos à vida
não querendo que a morte
a apanhe desprevenida

Olho o céu azul imenso
aspiro o sonho e anseio
meu olhar fica suspenso
um nó à garganta me veio

Maria é flor mimosa...
que abre quando há lua
traz nela o odor da rosa
ao passar na minha rua

A vida é feita de  nadas
solidão, alegria ou tristeza
uns dias a alma ensolarada
noutros se veste de incerteza

Nenhum sinal de ninguém
prova do tempo parado
quem dera apareça alguém
trago o sorriso desapontado

Rosto orvalhado como flor
cabelos da côr de ambar
há muito em mim a dor
e sempre o sonho a jorrar

natalia nuno
rosafogo








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