ai de mim, tão pouco sei
olhos abertos ou fechados
tão pouco, conta me dei
meus versos aí espalhados
ai de mim, falta de senso
tanta coisa, coisa pouca...
queixas d' alma, ai imenso
da viagem q'me põe louca
assim me vou consumindo
não culpo a vida e ninguém
só este desejo advindo
faço versos... aqui e além
sem engenho assim dirão,
são ramos verdes sem flor
com loucura escritos à mão
hora a hora engenho e amor.
ai de mim com ou sem rima
vou escrevendo com tal força
não será uma obra prima...
mas m' querer não há q'torça
q' importa quem não admira
quem nada viu por aqui...
quem no meu peito desfira,
q' ri por último melhor ri
natália nuno
rosafogo
"ai de mim, tão pouco sei!
ResponderEliminarolhos abertos ou fechados
tão pouco, conta me dei
meus versos aí espalhados"
Continua espalhando versos ,pois assim chega ao coração do mundo para que ele se sinta melhor.
Beijos e bom fim de semana.
Trovas lindíssimas, o poema em trovas é musical e de leitura agradabilíssima. Bom fim de semana. Bjs
ResponderEliminarAssim vou fazendo amigo, embora já com um pouco de cansaço, que os anos não perdoam...sabes eu nasci prá rima, adoro fazer quadras, tenho imensas guardadas, e de vez em quando partilho algumas.
ResponderEliminarObrigada, desejo-te um domingo excelente
beijinho
Olá querida Edith
ResponderEliminarEu gosto de rimar, tenho certa facilidade, fico feliz por saber tua opinião e fico grata pela visita.
Beijinho e bom domingo, retribuirei a visita.