ao rio atirei pedrinhas
todas de vário quilate
só para ver se tu vinhas
ouvir o coração que bate
sentei-me então no talude
à beira do rio que corre
lembrei-me de ti amiúde
este amor por ti não morre
pus a mão... tirei a mão
queixei-me amargamente
por não saber a opinião
que fazes do amor da gente
sempre afinal apareceste
e eu de raiva perdida
pensando me esqueceste
já dizia mal da vida...
uma coisa que eu cá sinto
vou dizer-te sem demora
às vezes para mim minto
digo que vais chegar na hora
estalam beijos na boca
entra o corpo em tremideira
logo a gente fica louca
não vê rio... nem ribeira
a vida de mim desdenha
óh que grande obsessão
por mais amor que eu tenha
não vou dar-te o coração.
natalia nuno
rosafogo
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