domingo, 21 de agosto de 2016
saudade viva...trovas soltas
escrevi teu nome na areia
palavras que o mar bebeu
chegou a noite e a lua cheia
triste, num choro rompeu...
escrevi cartas e enviei
e uma ou outra fotografia
no cobertor d'amor enrolei
chorei de noite e de dia...
escrevi e o vento esperou
enquanto lágrimas escondia
de rugas meu rosto sulcou
de pena escrevo, dia a dia
escrevi e beijei-te a mão
e sonhei o sonho inteiro
o tempo corre e o coração
a morrer será o primeiro
escrevi sobre tudo e nada
só p'lo prazer de escrever
para quê ficar calada
se dou tudo só pra te ver...
- enlevo triste este meu
é tudo que posso dizer
se amor inda não morreu
morrendo, volta a nascer.
e às horas mortas do dia
escrevo-te eu na solidão
tentando vou com poesia
entregar-te meu coração
natalia nuno
rosafogo
10/02/2006 na aldeia.
15 horas da tarde o sol de inverno aqui por perto, e eu fazendo trovas e mantendo-as na mente
dado que nem possuo papel e caneta...
Gostei muito destas tuas "trovas soltas".
ResponderEliminarBoa semana e boas férias (se for o caso).
Um beijo, querida amiga Natália.
Olá Jaime, estou mesmo no Algarve a passar uns dias e com internet que só funciona quando quer. Agradeço teu apreço e desejo tudo bom.
ResponderEliminarUm beijinho