segunda-feira, 31 de outubro de 2016
pássaro sem norte
meu semblante se altera
perante o vazio do papel
o coração vazio espera
e há arrepios pela pele
estas linhas m'corroem
minha memória inventa
que as dores q'me doem
são dores q' a tristeza tenta
fumo do sonho m'invade
vive em mim... livre sorte!
brasa da vida a saudade
pássaro razante sem norte
a sonolência q' se instala
é gadanha vagabunda
que na memória resvala
deixando angústia profunda
tudo foi e o que me resta
é o fel de alguma ruga
esperada sentença esta
para a qual não acho fuga
mente-me a noite e o dia
calo-me perante a sombra
sinto o peso da melancolia
meu caminho se ensombra
expectantes meus sentidos
sob os clarões do instante
esquecem momentos vividos
vivem este tempo agitante...
natalia nuno
rosafogo
Brilhante, como sempre.
ResponderEliminarUm beijo, querida amiga Natália.
Só agora vi o comentário do amigo, que agradeço de coração...
ResponderEliminarum beijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
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