terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
incrédula, vi a vida passar...trovas
sigo senhora de mim
sinto descer negra noite
talvez até seja o fim!?
a vida sempre m' afoite
recordando...
um riso fresco, tão doce
era o seu na mocidade
agora quem dera q'fosse
mas é choro de saudade
menina de figura esguia
seu olhar fundo sonhava
fruto ardente q'amadurecia
com o sol que a beijava...
era o viço da primavera
mais linda que a lua cheia
agora ai quem lhe dera
vai sonhando volta e meia.
reflexão......
queixume ou apenas receio
q' nem qualquer um escuta
vai a vida a mais de meio
taciturna vou levando a luta
que frialdade é envelhecer
resta um frémito de vida
vida, água do rio a correr
caminho nela reflectida.
natalia nuno
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