trovas soltas... sem data
venho subindo os degraus
subindo venho de pés nus
uns dias bons, outros maus
vou levando assim a... cruz.
aonde vou de laçarote?!
debruçar-me à janela !
levo engomado o saiote,
a sorte vou atrás dela.
aonde vou eu peregrina
a algum lugar sagrado?
talvez lembrar da menina
que sempre trouxe ao lado.
os olhos da terra a côr
sempre a olhar mais além
seu coração traz amor
e saudade nele também.
anda m' boca com desejo
dum beijo dado ou roubado
que boca terá esse beijo
que o trago tão desejado?
já pressinto a rendição
minha sensatez perdida
com o mover da tua mão
na blusa que trago vestida
natalia nuno
2004/10 (?)
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