chamei ao rio, rio de prata
que olhava desde a aurora
hoje saudade dele me mata
ao recordá-lo nesta hora
ouvia nas margens rouxinol
nas águas cristais coloridos
um arco-íris e a luz do sol
deslumbravam meus sentidos
o salgueiro está na lembrança
lágrimas suas caindo ao rio
surge o sonho de criança
banhando-me cheia de frio
o rio espelhava meu rosto
vinha o sol me acariciava
o pé na água já tinha posto
sorria-te logo à chegada
levavas meu segredo ao mar
beijos não lembro pra quém
alguém que eu supunha amar!
se lembro, não digo a ninguém
natalia nuno
imagem da amiga Manuela Gaspar
o rio da nossa aldeia o Almonda
En off...
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