quinta-feira, 24 de março de 2011
MEU DESTINO
Às vezes interrogo o destino
Embora o saiba já marcado
Cruzo-o, sou nele peregrino
De mim já pouco lembrado.
Mas ao meu caminhar assiste
É minha sombra, e lá me leva!
Quer eu esteja alegre, ou triste
Ele é minha luz ou minha treva.
O destino me tráz entontecida
Ainda vai meus sonhos forjando
Vou sonhando meia perdida...
Destino frágil onde vou baloiçando.
Rompem aromas nesta primavera
Deixei a janela do peito aberta
Dirá o destino que não me espera?
Que importa? Só a saudade é certa.
Se me virem passar triste e calada
Se me virem passar viva mas triste
Deixem-me livre na minha jornada
No destino que encandeia e insiste.
natalia nuno
rosafogo
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