segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
não sei de nenhum lugar...
não sei de nenhum lugar
e a saudade não me larga
trago a morte a rondar
e a palavra tão amarga
preciso soltar minha voz
às palavras quero dar vida
sou rio a correr pra foz
sinto a vida na descida
já levo tanta hora vazia
já vão cessando os passos
e numa longa melancolia
aquieto mãos e braços
m'tempo anda alquebrado
nem a solidão o conforta
o olhar é pranto chorado
e a saudade me bate à porta
não sei de nenhum lugar
minha rua está deserta
um dia o coração vai parar
logo a saudade o liberta
natalia nuno
rosafogo
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