meus dedos se dão à escrita
com a certeza duma fonte
matam a sede que trago aflita
escondem tristeza não sei onde
há no monte tristes cardos
que abrem só com o luar
andam meus sonhos pardos
por estar longe do teu olhar.
corre o vento, vento brando
tudo nesta vida se apressa?!
vai-se a tarde por onde ando
tímida, já a noite regressa.
trago na boca uma flor
memória que não esquece
escrevo palavras de amor
enquanto o tempo amarelece
anda cansada minha lira
já não canta com o rouxinol
quando anoitece ela delira
por ver, ir embora o sol
se ouve cantar o mocho
entra então numa cegueira
enche-me meu céu de roxo
fere-me os dedos de canseira.
no peito pássaro cantante
num tempo tornado breve
sonolenta a vida... distante!
ao Deus dará quem nela esteve.
natália nuno
rosafogo
postei estes versos no Luso ...tiveram este comentário duma querida Poeta Karinna a nossa Ka
aqui coloco pela amizade que lhe tenho.
*Não é por acaso que tu és a Poeta da Saudade! Trovas regradas, contudo plenas de sentimento!
Bom estar aqui contigo. Tua opinião sobre mim é algo que me envaidece, pela extrema admiração que tenho por ti mulher e poeta!
Por enquanto, lendo os amigos....
Beijos querida Natalia, Poeta dos versos ricos e que chegam até o leitor, qual brisa da saudade!*
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