segunda-feira, 2 de setembro de 2013
palavras, imaginação de poeta
palavra me vem à boca
palavra não é de ninguém
anda ela feita louca...
sendo nada julga-se alguém
palavra nova inventei
dei à luz, fiz acontecer
tão assombrada fiquei
sem ambição a vi morrer
de contradições é feita
do coração ela explode
anda p'lo mundo satisfeita
não há boca onde não rode
mas o tempo é vencedor
vem um dia tudo acaba
e a palavra que era amor
tal como a vida desaba...
palavra é lago de emoção
é fala é voz é linguagem
o verso, nossa imaginação
feito com ou sem coragem.
feito sob a ansiedade
percorre passos apressados
rodopia na claridade
morre nos sonhos gorados.
natalia nuno
rosafogo
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4 comentários:
Amei as tuas quadras tão bem rimadas Rósinha. Beijos com carinho
Palavra pode ser louca
Com verdade ou a mentir
Pois só depende da boca
Donde ela for a saír.
Lindas e bem construídas!
bjs
Obrigada Rosinha pela visita.
beijinho amiga.
Que boa surpresa Betha, grata pela visita.
Beijinho
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