sexta-feira, 31 de julho de 2015
lamentos....
meu amor o que eu invento
de te ter tão pouco... pouco
por não te ter... eu lamento
e sofro este ciúme tão louco
de não te ter... carregada
de amor, te quero tanto!
queria ser mulher amada
teu amor sempre acalanto
há dias que ando a negar-me
há horas em que te odeio
sinto o teu olhar a chamar-me
mas há o ciúme de permeio
perder-me no teu abraço
meu amor não vou negar
e tudo o que penso e faço
é meu jeito de te amar...
natalia nuno
rosafogo
frutos maduros...
Maio traz a primavera
Agosto traz as papoilas
amor para quem espera
ao coração das moçoilas
Maio traz claridade...
traz flores e formosura
traz o Setembro saudade
frutos maduros...ternura.
Lembro altas acuçenas
nada mais resta que Outubro
o vento leva minhas penas
dispo a alma mais me cubro
um lenço já te acenei
tão exausta de sofrer
não voltarei...não voltarei
levo lágrimas de te perder
amor perfeito enlouquece
me compus e reanimei
agora vou, me esquece
não voltarei...não voltarei.
não quero perder o chão
nem perder os sentidos
queda do amor...ilusão
palavras doces aos ouvidos
natalia nuno
rosafogo
lembranças II
vi como a noite fugia
as horas foram caindo
logo que raiava o dia
eu sorri e tu sorrindo
tanta saudade meu Deus
tantas tantas que nem sei
tantos sonhos meus e teus
em brancos lençóis te amei
tecendo serenos abraços
tantos sussurros e ternura
felicidade feita aos pedaços
tanta promessa tanta jura
construímos a primavera
primavera dos amores
por ti sempre fico à espera
meu amor quando te fores
natalia nuno
rosafogo
lembranças...
dor no fogo das entranhas
é a tempestade do amor
são saudades tamanhas
que provocam esta dor..
lembro teus cabelos negros
negros da noite escura
das juras e dos segredos
da cumplicidade e ternura
lembro dos teus seios duros
e do teu olhar tão doce
lembro-me dos olhos escuros
como se ontem hoje fosse
lembro-te moça bem viva
tantas lembranças de ti
hoje de saudade cativa
a chorar eu bem te vi..
natalia nuno
rosafogo
quarta-feira, 8 de julho de 2015
versos magoados...soltas
no parapeito se debruçou
a pobre rosa desfolhada
já não lembra a quem amou
ou se algum dia foi amada
na mansa água do rio
e na copa do arvoredo
a batida do vento frio...
bate-lhe na alma o medo
coração ninguém curou
as mágoas de algum dia
só saudade nele brotou
Poeta de alma vazia...
se nada sabeis de mim
nem porque canto m'penar
pesada ou leve por fim
solto a febre do meu cantar
choro a saudade que tenho
geme a alma tom plangente
se eu não sei ao que venho
meu mundo é novo e inocente
é que de lá de onde vim
havia margens floridas
se nada sabeis de mim
não toqueis minhas feridas
a porta que atravessei
faz tempo perdi a conta
foi para sempre...agora sei!
a morte chega e confronta
pedaços de mim eu levo
e coragem para a partida
a olhar atrás nem me atrevo
prá vida que não é vida...
natalia nuno
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