trina lá por onde nasci!teus trinados eu ensaieifoi com eles que acordeie a liberdade eu aprendi
quero ouvir a sinfoniao teu cantar de veludoquero cantar-te em poesiaquero nada, quero tudo.
nos beirais da minha ruafizeste ninho que eu seio vento o sol e a lua...tantos sonhos eu sonhei!
tantos perfumes esquecidostantos céus já distantestantos pensamentos puídosgotas de orvalho...diamantes!ramos de folhas despidosfolhas que o vento levoutantos momentos esquecidosque importa?! se já não sou!
natalia nuno
rosafogo
escrevi teu nome na areia
palavras que o mar bebeu
chegou a noite e a lua cheia
triste, num choro rompeu...
escrevi cartas e enviei
e uma ou outra fotografia
no cobertor d'amor enrolei
chorei de noite e de dia...
escrevi e o vento esperou
enquanto lágrimas escondia
de rugas meu rosto sulcou
de pena escrevo, dia a dia
escrevi e beijei-te a mão
e sonhei o sonho inteiro
o tempo corre e o coração
a morrer será o primeiro
escrevi sobre tudo e nada
só p'lo prazer de escrever
para quê ficar calada
se dou tudo só pra te ver...
- enlevo triste este meu
é tudo que posso dizer
se amor inda não morreu
morrendo, volta a nascer.
e às horas mortas do dia
escrevo-te eu na solidão
tentando vou com poesia
entregar-te meu coração
natalia nuno
rosafogo
10/02/2006 na aldeia.
15 horas da tarde o sol de inverno aqui por perto, e eu fazendo trovas e mantendo-as na mente
dado que nem possuo papel e caneta...