segunda-feira, 11 de abril de 2016
ao rio da minha aldeia...
Almonda quando passas
voa o pássaro pra te ver
toda a aldeia tu abraças
passas por ela a correr
vens correndo da nascente
por aqui não vais parar...
trazes grandeza no ventre
que levas direito ao mar...
ponho os olhos na vidraça
e ainda sonho contigo
era moça cheia de graça
amei-te pra meu castigo
olhámos o céu perdidos
nesse reino q' nos pertence
e tantos sonhos paridos...
já a memória me vence.
vais entre pedras e cansaços
contigo vão sonhos d'água
nada te atormenta os passos
salgueiros te olham com mágoa
lembro sempre da promessa
um ao outro prometemos
talvez um de nós se esqueça
se de saudade... padecemos.
deixo-te palavras de ternura
descobri-me a envelhecer
dá-me da tua água tão pura
não me deixes d'amor morrer
Almonda, olho-te embebecida
rio que corres despreocupado
na corrente da minha vida
levo-te de maresia perfumado.
natália nuno
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2 comentários:
Um amor como esse ficará eternizado no coração amada amiga
Belíssimo poema grande poetisa!
Uma semana iluminada
Beijos
Obrigada Gracita, és uma querida adoro a tua visita...um grande beijinho tudo bom para ti, amiga.
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