sexta-feira, 20 de novembro de 2020

um rol que não finda....




um fio de luz bem estreito
entrava p'lo nosso telhado
levavas-me dentro do peito
tua ausência era meu fado

se ressurgem ou apagam
lembranças a toda a hora
logo os olhos se alagam
e também a alma chora!

passam ocultas aos olhos
as coisas boas da vida...
dela só restam abrolhos
que vida esta feita de lida!

ando s/ tempo nem jeito
vida é uma teia sombria
aconchego-me ao teu peito
que o amor nunca sacia...

como se fosse adolescente
aproximar-me mais quisera
desse teu amor ardente
que não passou de quimera.

se com lábios não te disse
o que tanto, tanto te amei
em teus olhos ainda me visse
se com eles me enamorei.

e no que nos resta ainda
que guardo só pra mim
é um rol que não finda!
com lembranças sem fim

natalia nuno





3 comentários:

" R y k @ r d o " disse...

Maravilhoso de ler. Puro fascínio poético que muito gostei de ler
.
Saudações poéticas

Roselia Bezerra disse...

se com lábios não te disse
o que tanto, tanto te amei
em teus olhos sempre m'visse
e com eles me enamorei.

Boa noite de paz, querida amiga Natália!
Poesia de encanto.
Um rol que antecede o melhor "cômodo" do Amor.
Tenha um ótimo final de semana abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno

" R y k @ r d o " disse...

Espero que a noite de consoada tenha sido passada com saúde, amor, se possível com a família, e/ou amizades de coração, e que se prolongue por este dia de Natal.

Cumprimentos poéticos.