terça-feira, 2 de agosto de 2011
PRIMEIRO AMOR
Já não cabem mais horas
Nesta dor que me aperta!
E a saudade sem demoras
Deixa no peito ferida aberta.
Surge uma lágrima confusa
Que ainda hoje me alucina
Amor assim já não se usa
Como este amor de menina.
Era a tua vida na minha
Era o meu corpo no teu!
Ainda aos olhos se avizinha
Esse acenar que me emudeceu.
Uma voz no tempo fugitiva
Cativa na minha memória
Não morre... eternamente viva!
É este o amor da nossa história.
Cai a chuva com obstinação
Cai monótona e obsessiva!
Roubando o sol da recordação,
Que recordo, cem anos que viva.
rosafogo
natalia nuno
umagem nlog para decoupage
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2 comentários:
Nunca mais se esquece o primeiro amor.
E o último...
Belo poema.
Beijo.
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