meus versos são o que são
não são bonitos, nem feios
lembranças que trago à mão
que falam, de meus anseios
não são bonitos, nem feios
são o bem querer que sinto
são sonhos, são devaneios
dores que sinto e não minto.
lembranças que trago à mão
as solto de canto em canto
são livres sem a escravidão
e a tantos causam espanto
que falam dos meus anseios
das flores e seus matizes
são luz, sombra e receios
são histórias de dias felizes
dos passos dados os ecos
contam meu tempo e idade
moram meus versos em becos
tal qual mora a saudade...
são o que resta da ternura
são as vozes já apagadas
gemidos e ais de loucura
portas há muito fechadas
são meu oásis de esperança
que trago nas mãos abertas
grito da minha lembrança
solidão nas noites desertas.
natalia nuno
rosafogo
img.net
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