quinta-feira, 11 de julho de 2013
ao fim da tarde...
é a modos o verão curto
a modos que importante
mas este calor não curto
nem só mais um instante
fogão no pino do calor
ou ter que regar a horta
nem vontade para o amor
anda a vida como morta
alpendre ao fim da tarde
com a costura no colo
sensatez é a verdade
vida carece de consolo
jovem por um bocadinho
que a modos o tempo passa
dê por onde der o caminho
tudo na vida se ultrapassa
há sempre ervas daninhas
e um calor abrasador...
e tantas saudades minhas
ao lembrar-me de ti amor
pareço sempre zangada
ao tempo não ter perdoado
sigo em frente fui amada
de coração extravasado.
agora estava a murmurar
a modos que pra mim só
passo a vida a relembrar
o dia em que demos o nó
na relva seca me sentei
com o olhar semicerrado
para muito longe olhei
longe pra lá do passado.
rosafogo
natalia nuno
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