domingo, 15 de outubro de 2017
recuso-me...trovas
recuso lembrar-me de mais
prefiro olhar algumas flores
dizer-lhes segredos, meus ais
lembrar-lhes d'alguns amores
tanto ladra aquele cão
oiço-lhe ao longe o latido
anda sem norte nem direcção
quem sabe, como eu perdido.
volto a estar c' ele ao portão
lanço um olhar à casa alta
já não há ninguém nem o cão
nem flores, tudo lhe falta...
pobre gente...pobre gente...
nada resta para lembrar
vivo... nem um pobre parente,
abraço a lembrança a chorar
recuso lembrar-me mais...
receosa de olhar para trás
lembrá-la não quero, jamais!
com saudade morrer em paz.
natalia nuno
rosafogo
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