trago lágrimas escondidas
quando o chão quase me falta.
angústias por mim vividas
no silêncio o coração me salta
escrevo triste desassossegada
de que me serve sonhar?
e à noitinha pela calada
sinto a vida o cerco apertar.
debruço-me sobre a janela
o tempo corre, não perdoa!
vem a lua falo com ela,
faz-me sonhar, e a vida escoa
embalo ainda o que basta
para a vida ter sentido
do meu coração n/se afasta
lembrança do tempo vivido
meu querer não quer partir
deixo meus olhos por aqui
invento vontades para sair
deste versos que eu revivi
volto pra te falar e nem sei
dizer-te da minha amargura
teci versos, não te os deixei
mas fi-los com muita ternura.
natalia nuno
Sem comentários:
Enviar um comentário