segunda-feira, 13 de agosto de 2012

trovas...do amanhã nada se sabe



meu escrever é sempre igual
sou poeta de pouco saber...
tenho a mais valia tal qual
a vida me deu pra aprender

sou como o sol a cada dia
que não se cansa de nascer
tal como ele não trocaria
a luz deste meu saber...

com audácia vou brincando
aos poetas vida afora...
vou como pássaros cantando
trovas da boca para fora...

e  nunca o prazer se perde
meu enleio é este prazer
cansado meu olhar verde
triste de morte há-de morrer

sem atingir a perfeição
ando das trovas cativa
fica mais forte o coração
e criando me sinto viva

sinto-me rica de esperanças
sonho, minha vida aumenta
dá Deus bem-aventuranças
o diabo a mudar não tenta

Deus o meu peito inspirou
deu-me por musa a saudade
poeta ou não... sou o que sou!
pois do amanhã, nada se sabe.

natalia nuno
rosafogo
imagem da net



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