quarta-feira, 1 de agosto de 2012
trovas...trago a alma colorida
trago a alma colorida
vai-se negando ao medo
forjo, ando cheia de vida
lanço ao tempo arremedo
salgueiro nu minha nudez
chora ao rio m´ha imagem
levo comigo m´ha surdez
ainda um pouco de coragem
volto a sorrir singelamente
minha expressão a cada dia
nuvem fatigada ao poente
mas girassol ao meio-dia...
esfrego olhos p'la paisagem
respiro o cheiro das espigas
no vento aguento a viragem
gaivotas são minhas amigas
rasgões salpicam a vida
relampagos salpicam os céus
colada aos sonhos sem saída
enredada nos meus e teus
leva o tempo a lentidão...
e nele tanto arrastar...
nas minhas horas o senão
que é ver a vida a passar...
perdi o pé deste chão
já sinto o sol afrouxar
tenho sempre a tentação
de na curva encruzilhar
estou p'lo tempo desarmada
palavras trago de vidro...
e a lágrima já chorada
saudade do que foi querido
natalia nuno
rosafogo
imagem da net
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