sábado, 25 de janeiro de 2014
fico a cismar...soltas
À noite rezo inda agora
é inda hábito de pequena
pelos que foram embora
e me deixaram com pena
Geme o vento por aí...
treme a folha embalada
quem me dera ter-te aqui
pra me sentir por ti amada
Lembro a paz que havia
nessa minha idade lá...
à noite quando adormecia
como essa paz já não há
Tanto tenho na lembrança
lembranças não têm fim
apontava o dia eu criança
hoje não sei ao que vim!
Já a lamparina se apagou
com o vento p´la chaminé
e eu ainda menina lá estou
dali não arranco pé...
Dor da saudade eu suporto
fico a cismar nesta hora
morrer já não me importo
já a saudade em mim mora.
natalia nuno
rosafogo
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