quarta-feira, 3 de setembro de 2014
quase uma desgarrada...
Na banda d'além do rio
tive um amor certo dia.
Hoje o coração vazio
triste chora e silencia.
Era da banda de cá
que eu morava e sorria
p'ra esse amor que já não há,
p'ra essa idade fugidia.
E entre bandas quem diria
que o rio manso e encantador
hora a hora, dia a dia,
me faz lembrar esse amor.
*************
Para a Natália, a poetisa da saudade do "rio de água lavada" - o nosso Almonda - e da aldeia, com suas bandas.
E aos lapenses, todos, claro!
Sou da banda de além
Pela infância fascinada
Não esqueço nada, ninguém
Desta terra tão amada
Dos amigos que criei
E que também acarinho
Dos bons me rodiei
Neles… tu Poeta vizinho
natalia nuno
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