Ah! Não digam nada, neste instante acabei de surripiar esta foto a uma conterrânea amiga, e então porque é tão importante para mim a foto? Não acham nada de extraordinário pois não? Agora imaginem a imagem de folhas de outono caídas na minha memória já um pouco cegas pela bruma e pela ditadura do tempo...nesta tarde declinante que geme de saudade chega esta imagem aos meus olhos onde passei tantos dias da minha vida, voltei aos mitos da infância radiantes, iluminados, e senti-me alegre com as recordações do velho castanheiro do adro debaixo do qual tanto brinquei ao lenço, à apanhada, e a porta onde entrava despreocupadamente sempre com a ideia na leitura, que era sem dúvida aquilo
que mais apreciava...é um sentimento bem firme o de amar estas pequenas grandes coisas.
que mais apreciava...é um sentimento bem firme o de amar estas pequenas grandes coisas.
aquele pedacinho da janela onde a minha carteira ficava.....fiz um dia uma quadra a 1ª que me lembro de ter feito e que era assim:
minha escola branca e amarela
o adro onde brinco à apanhada
não há outra tão bonita como ela
nem sei doutra assim tão amada...
o adro onde brinco à apanhada
não há outra tão bonita como ela
nem sei doutra assim tão amada...
natalia nuno
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