segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
trovas soltas...ser tua amante
adoço a voz e a expressão
para te cantar canto novo
nesta estranha preocupação
de cantar ao jeito do povo...
mimoso este meu trajecto
ser tua amante obstinada
não enjeites este meu afecto
ó minha aldeia tão amada...
tantas as conversas de nada
é-se novo, ama-se por amar
depois é a saudade obstinada
que mora no peito sem arredar
ó paraíso de cálidos recantos
vou dizer-te coisas carinhosas
nos versos atoados dos cantos
onde és graça natural das rosas
já sou agora água em repouso
já trago a vida toda inquinada
a esquecer-me de ti não ouso
ó minha aldeia tão amada...
límpida era então a mocidade
sabes melhor que ninguém...
dela e de ti trago a saudade
não esqueço a Banda de Além
a ti eu canto singelamente...
falha do teu estremecido chão
em versos semeio prodigamente
tudo o que me vai no coração...
fumegam imagens minha retina
parecendo à pouco, em turbilhão
do rio, da praça, de mim menina
deixam-me numa inerte lassidão
natalia nuno
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