sábado, 14 de novembro de 2015

talvez com sorte...trovas


tudo com o tempo se abrevia
até a dor que nos consome
quanto mais corre o dia a dia
mais a vida corre e some...

não quero viver d'assentada
deixo esperança manter-se viva
deixo-me à sorte de ser amada
não me deixo do amor cativa

ainda que a vida se entorte
não morra nunca a esperança,
vida é breve, talvez com sorte
a morte se vá, e a vida avança

assim, sempre a alegria volta
à saudade me entrego agora
trago  a minha alma à solta
mandei a tristeza embora...


natalia nuno
rosafogo

2 comentários:

Jaime Portela disse...

Mandar a tristeza embora é uma boa opção de vida...
Excelente poema, parabéns pelo talento poético que este seu poema revela.
Um abraço.

orvalhos poesia disse...

Agradeço imenso seu apreço, penso que a maior facilidade que tenho é a de fazer trovas, e assim vão nascendo algumas, mas estão caídas em desuso segundo dizem, a rima perece que perdeu o valor, agora é mais o verso solto, mas eu adoro a rima e pouco me importa. Peço desculpa pelo desabafo, a visita do amigo é muito importante para mim, mais uma vez obrigada. Boas festas para si.

um abraço