sexta-feira, 9 de maio de 2014

quadras...há sempre um final.



há uma luz que se apaga
e outra luz se reacende
se o meu tempo se alaga
jaz a alegria lentamente

secreto é nosso futuro
mas é uma fuga talvez!
no tempo ainda procuro
morrer e nascer tanta vez

a vida é grande casulo
onde vivo enclausurada
e nem o tempo regulo
traz me a morte apertada

e é nesta minha lida
q' escrevo algumas trovas
assim renasço pra  vida
trago sempre algumas novas

o que passou já não vem
dito isto, digo mais nada
para quê julgar-me alguém
digo à vida « Obrigada»!

e onde irei virar pó...
será um descanso final
lá não me sentirei só
nem o bem e nem o mal

ficarei, até ficar...
até que a terra me queira
seja o sonho sem acordar
a livrar-me desta canseira.

natalia nuno
rosafogo




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