segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

À minha aldeia...



À minha aldeia d'outros tempos, em que eu ía lavar ao rio...hoje ao ver as fotos do Helder assaltou-me a saudade e...assim de repente e em directo aqui ficam versos simples.
Ó rio que amo tanto
levo a fita no cabelo!
vê só teu olhar d’ espanto
miras-me tu com desvelo!
terra minha tão doce
na memória canto a canto
quem dera …ontem fosse!
parti querendo-te tanto
fazer-te versos agora
é meu coração que pede
sobeja razão nesta hora
e saudade q’não se mede
digo-te isto de peito aberto
vivi eu sempre na esperança
o meu sonho é por certo
voltar a ti como em criança
é tarde mas descobri
quem ama seu mal cura
a vida que então vivi
faz-me sonhar c’ventura
o coração trago cativo
do teu céu, da lua cheia!
é do sonho que ainda vivo
ficam-te meus olhos aldeia
em ti nasci a cantar...
mas há muito q’não canto
mas se me vires a chorar
é porque te lembro tanto
natalia nuno

2 comentários:

Gracita disse...

Oi Natália
Que bela lembrança! E esta doce saudade trouxe de volta os sentimentos da infância. Lindo e nostálgico minha amiga. Uma boa semana para você
Beijos com carinho

orvalhos poesia disse...

Obrigada Gracita, como vês são versos simples, de improviso que crio quando mais estou em sossego, ou a ouvir música.

Desejo-te também uma excelente semana tudo bom.

beijinho