quarta-feira, 1 de maio de 2013

trovas...sempre a esperança




















que nos nega tudo
este tempo negro
de sorriso mudo
tempo de degredo

que é viver agora?
de nada e vazio?
ver chegar a hora
de secar o rio?

paraíso...inferno!
tudo desmoronou
chegou o inverno
outro ser eu sou.

a alma se solta
a harmonia rompeu
o mundo à volta
notícias não deu

cada ruga anseio!
coração pesado
a esperança p'lo meio
do sonho deserdado

tempo timoneiro
da barca da vida
inimigo certeiro
da vida cumprida

lenta agonia
escuridão total
a enfeitiçar o dia
a brisa matinal

sempre a esperança
num dia a chegar
que como criança
traz missão a cumprir

a de o amor plantar...

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