segunda-feira, 10 de junho de 2013

meus dedos se dão à escrita



meus dedos se dão à escrita
com a certeza duma fonte
matam a sede que trago aflita
escondem tristeza não sei onde

há no monte tristes cardos
que abrem só com o luar
andam meus sonhos pardos
por estar longe do teu olhar.

corre o vento, vento brando
tudo nesta vida se apressa?!
vai-se a tarde por onde ando
tímida, já a noite regressa.

trago na boca uma flor
memória que não esquece
escrevo palavras de amor
enquanto o tempo amarelece

anda cansada minha lira
já não canta com o rouxinol
quando anoitece ela delira
por ver,  ir embora o sol

se ouve cantar o mocho
entra então numa cegueira
enche-me meu céu de roxo
fere-me os dedos de canseira.

no peito pássaro cantante
num tempo tornado breve
sonolenta a vida... distante!
ao Deus dará quem nela esteve.

natália nuno
rosafogo

postei estes versos no Luso ...tiveram este comentário duma querida Poeta Karinna a nossa Ka
aqui coloco pela amizade que lhe tenho.

*Não é por acaso que tu és a Poeta da Saudade! Trovas regradas, contudo plenas de sentimento!
Bom estar aqui contigo. Tua opinião sobre mim é algo que me envaidece, pela extrema admiração que tenho por ti mulher e poeta!
Por enquanto, lendo os amigos....
Beijos querida Natalia, Poeta dos versos ricos e que chegam até o leitor, qual brisa da saudade!*


Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=249447#ixzz2VoQ4eqag
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives




Sem comentários: