sexta-feira, 10 de abril de 2015
a velha casa...
Minha aldeia...Banda d' Além/Lapas
Na banda d'além do rio
tive um amor certo dia.
Hoje o coração vazio
triste chora e silencia.
Era da banda de cá
que eu morava e sorria
p'ra esse amor que já não há,
p'ra essa idade fugidia.
E entre bandas quem diria
que o rio manso e encantador
hora a hora, dia a dia,
me faz lembrar esse amor.
Paulo César
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Para a Natália, a poetisa da saudade do "rio de água lavada" - o nosso Almonda - e da aldeia, com suas bandas.
meu agradecimento ao amigo Paulo César
Sou da banda de além
Pela infância fascinada
N' esqueço nada, ninguém
Desta terra tão amada...
Dos amigos que criei
E que também acarinho
Dos bons... me rodeei
Neles… tu Poeta vizinho
natalia nuno
esta a casa de meus Bisavós, avós e pais, hoje triste e abandonada pelos que a adquiriram, mas a vida é isto mesmo, não somos eternos e tudo o que possuímos por cá deixamos.
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1 comentário:
É verdade
Não somos eternos...
E num dia de partida
possa levar missões cumpridas
caminhos percorridos
Pesares e penas esquecidas
E a minha bagagem
os meus sacos de viagem
Sejam o que aprendi a ser
E nada mais!
Beijos,
Maria luísa
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