terça-feira, 22 de março de 2011
RIO ALMONDA
Fui lavar no rio Almonda
Lavei lá todas as mágoas
Mas me deixei ir na onda
Amor espelhado nas águas.
Rio Almonda vai correndo
Canta o melro naquela banda
Nele meu sonho fui tecendo
Na fresca água, tão branda.
À sombra do velho chorão
Freixo de águas cercado!
Entreguei meu coração...
P'lo rio testemunhado.
E o rio ficou ciúmento
Das palavras que proferi
Correm as águas em lamento
Lágrimas que chorei por ti.
Ao rio Almonda fui lavar
E nele me achei tão nova
Nova eu sabia não estar
Nas águas tirei a prova.
Mas que estranho este poder
Que inda hoje me tráz cativa!
Rio Almonda não vou esquecer
Por muitos mais anos que viva.
Ao rio da minha aldeia- RIO ALMONDA
LAPAS, quadras de 2005
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