quarta-feira, 18 de julho de 2012

trovas...delírios



Obra se faz pedra a pedra
com persistência e suor
também a vida só medra
com serenidade e amor...


Nunca fui rica nem pobre
e o tempo sempre correu
ser-ser pobre é se-ser nobre
foi Deus que honra me deu


Livro velho bom de ler
acaba com um bom final
todo o Poeta tem o querer
sentir sua Poesia imortal...


Dormem pássaros ao relento
na minha memória cansada
folhas se agitam ao vento
está o Outono de abalada.


Solto palavras por aí...
criança a fazer de conta
a fazer de conta que morri
que a vida vai a uma ponta.


natalia nuno
rosafogo
imagem da net














2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Já há séculos que não te lia, mas vejo que estás a escrever melhor que nunca.
Beijo.

orvalhos poesia disse...

Olá meu amigo
Compreendo, pois já nos perdemos um pouco por serem muito os amigos, mas sempre há alguns que nos lembram mais que outros, obrigada pelo carinho da visita.

beijo