segunda-feira, 25 de abril de 2011

AGARRAM-SE OS SONHOS





Papel em branco, verso vazio
Vazio, solitário como o dia
Transpôr limites, um desafio
Esquecer solidão e melancolia.


Gastos os olhos e as palavras
Ousadas ainda saem da boca
Vão morrendo, embora bravas
Em liberdade, saudade louca.


O pensamento, floresta que arde
Quer das cinzas ainda renascer!
Talvez por sorte não seja tarde?
E na riqueza de ideias prevalecer.


Ainda resta alguma esperança
Neste meu Mundo a entardecer
Saudade de quando era criança!
Lembrar é, não me deixar morrer.


natalia nuno
rosafogo


Imagem-blog imagens de rosas e flores

Sem comentários: