quarta-feira, 13 de abril de 2011
SIMPLICIDADES DA VIDA
Arroubos da mocidade
São sonhos, são ilusão
Hoje me dão saudade
Bem a sinto no coração.
Arroubos próprios da idade
Que ainda trago na mente
Idade que me dá saudade
Que o meu coração sente.
Arroubos que não esquecem
Tão presentes até no olhar
São estrelas que não falecem
Amores que quero recordar.
Saudades trago da era
D'outros tempos felizes!
Saudades de quando eu era
Arco- íris de mil matizes.
Era flor da Primavera
Abriu num fechar de olhos!
Olho para trás quem dera
Ser essa flor, aos molhos.
Era então moça bem nova
Usava saias... aos folhos
Agora faço uma trova!
Com as lágrimas nos olhos.
Era no campo a papoila
Gritante de cor encarnada
...Voltar a ser a moçoila?
Sei lá eu, já não sei nada!
Com as lágrimas nos olhos
Saudades eu vou sentindo!
Da menina da saia aos folhos
Passava por mim sorrindo.
Calo a vontade sentida
De dizer umas verdades
Já pouco espero da vida
Vivo com estas saudades
«Nem tudo o que luz é ouro»
...Tantas vezes só ilusão!...
Guardado trago o tesouro
dentro do meu coração.
rosafogo
natalia nuno
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4 comentários:
Um blog maravilhoso! E este poema exprime de uma forma esplendorosa a ternura da saudade! Parabéns!
Simples não é amiga, mas canto nele a voz do povo, enquanto vivi na aldeia, adorava as festas onde eram decalamadas quadras, ganhei-lhes afeição, hoje as faço com prazer.
Beijo Célia grata por teres vindo.
Natália,
o tempo tem sido praticamente nulo para vir a todos os blogs.
vi agora que ias lançar um livro...fico feliz por ti...mais que merecido.
se puder estarei...caso contrário o meu pensamento estará em ti.
bj
Obrigada Eduarda, gostaria muito se pudesse ser, para te conhecer, seria um prazer, senão fôr possível, compreendo, agradeço a tu amizade.
Beijinho amiga, fica bem.
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