Trago em mim a esperança
que nem o tempo consome
na memória a lembrança
dos que me deram o nome.
há tristeza nos trinados
e eu os oiço embevecida
recordo os terços rezados
volto à infância... rendida.
trago o coração tão cheio
que de lembranças suspira
pousa na mente devaneio
vem a saudade e delira...
vesti de ilusões e sonhos
o tempo a passar quebrou
perco-me em dias risonhos
que nem o tempo matou...
saudade da flor da infância
trago-a no rosto estampada
ao tempo dei importância
quando a vida era risada...
quero viver pouco mais
saudade comigo levar...
na poesia deixo os ais
quando a vida me faltar...
natalia nuno
rosafogo
imag-net
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