quarta-feira, 3 de setembro de 2014

quase uma desgarrada...




Na banda d'além do rio
tive um amor certo dia.
Hoje o coração vazio

triste chora e silencia.

Era da banda de cá
que eu morava e sorria
p'ra esse amor que já não há,
p'ra essa idade fugidia.

E entre bandas quem diria
que o rio manso e encantador
hora a hora, dia a dia,
me faz lembrar esse amor.

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Para a Natália, a poetisa da saudade do "rio de água lavada" - o nosso Almonda - e da aldeia, com suas bandas.
E aos lapenses, todos, claro!



Sou da banda de além
Pela infância fascinada
Não esqueço nada, ninguém

Desta terra tão amada

Dos amigos que criei
E que também acarinho
Dos bons me rodiei
Neles… tu Poeta vizinho


natalia nuno

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