sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Vôo...


ando à beira de explodir
trago o gesto adiado
tenho medo de cair
num caminho indesejado.

mais tarde ou mais além
quem sabe num de repente...
chega a notícia, que alguém
repousa eternamente...

piso a fronteira da vida
tocam os sinos por mim
subo a montanha indecisa
sem mais palavras por fim.

faço atalho ao inverno
levo saudade da primavera
o outono um inferno...
verão coração n' espera.

embarco vou paciente
deixo rastro de andorinha
se um dia me senti gente?!
sinto-me agora sozinha.

natalia nuno
rosafogo




2 comentários:

Amara Mourige disse...

Natalia, amei a poesia!Estava com saudade!
Beijos
Amara

orvalhos poesia disse...

Oi querida amiga, bem vinda, agradeço a visita

beijino grande