Fosse eu Poeta a valer
...Outro galo cantaria
...A todos faria ver!
Não se brinca com Poesia.
Meu forte não é escrever
Mas castigo não mereço
É chama para me aquecer
Sem Poesia eu desfaleço.
Se me quereis dar sentença
Dai em torrentes de Poesia
E a minha sorte será imensa
Deixar-me-ei presa na magia.
Meus versos são de ouro fino
- Com cheiro a naftalina...
São fios do meu destino
Acompanham-me de menina.
Já um pouco desbotados?!
Mas com o brilho de outrora
De fino ouro estão bordados
Envoltos na saudade toda hora.
Não os renego seguem radiantes
Canto-os à aurora e à liberdade
Versos, que ergo triunfantes
Por entre sonhos feitos saudade.
São meu livro e minha verdade
Às vezes tristes como a voz do sino
Falam de risos , lágrimas e saudade
São gotas de agua sem destino.
rosafogo
natalia nuno
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